Regressamos, de forma gradual, à normalidade. A atual e catastrófica pandemia que atravessámos (e ainda atravessamos) fez cada um de nós repensar as nossas vidas, pensar em si mas também pensar num bem comum a todos: a nossa saúde.
Certamente, que vivemos tempos de mudança tendo este confinamento mudado a nossa vida, as nossas relações, a nossa atividade física e a nossa forma de nos alimentar. Pois bem e agora como regressamos à normalidade?
Nesta nova realidade de confinamento certamente pode ter notado algumas diferenças em si… mais apetite, mais necessidade de petiscar entre refeições.. (acertámos, certo?), mais vontade de comer doces, menos controlo nas quantidades ingeridas… Tudo isto se refletiu no seu peso (que deve aumentado… Acertámos novamente?), para além da esperada perda de massa muscular e da pouca vontade de enfrentar a balança.
Voltar à normalidade, mais do que fazer escolhas alimentares saudáveis, deve ter em consideração algumas normas de Direção Geral de Saúde, nomeadamente, fazer uma lista de compras para que possa adquirir apenas os alimentos que necessita e, organizar a mesma pela disponibilidade de alimentos que tem em casa para que possa fazer compras dentro da sua capacidade de armazenamento tendo por base uma alimentação saudável e equilibrada.
Os desafios dos próximos dias serão:
1 – Ter atenção às quantidades de alimentos ingeridos.
Certamente, neste período de confinamento comeu mais. A comida está mais disponível e parece que temos sempre necessidade de comer mais. Para ajudar a controlar os alimentos que ingere consuma mais fruta e hortícolas. Iniciar a refeição por um prato de sopa ajuda no controlo das porções que irá ingerir de seguida. Mais, comer num prato de sobremesa é sinónimo de comer menos e, por isso, um controlo mais rigoroso das quantidades.
2- Aumentar a quantidade de água
A manutenção de um bom estado de hidratação é fundamental. Promova a ingestão de água ao longo do dia, não só o organismo funcionará melhor como consegue evitar o consumo de outras bebidas potencialmente ricas em açúcar.
3- Promover a atividade física
Neste período de confinamento a população portuguesa iniciou em grande parte o exercício físico. Parece ser um bom resultado para Portugal, ainda assim, a continuidade de realização de qualquer exercício deve ser mantida pelo que deve procurar ajuda de um profissional da área que o possa ajudar, nesta fase, pós confinamento a promover o melhor exercício para si. Este profissional pode ainda ajudá-lo a trabalhar os grupos musculares necessários pela esperada perda de massa muscular inerente a este confinamento.
4- Fazer uma criteriosa e eficaz eliminação da alimentação à base de alimentos com elevada densidade energética, de açúcar e de sal
Nada de novo. É essencial para a manutenção de peso evitar snacks com excesso de sal e de açúcar. A manutenção das rotinas que possuímos antes deste confinamento mantém-se. Após este período deve procurar alternativas para as refeições intermédias. Neste período a imaginação esgotou-se e procurar alternativas rápidas, práticas e acima de tudo saudáveis nunca fez tanto sentido como agora.
Mas não se esqueça: a elaboração de um plano alimentar depende de variados fatores, para além de ter por base as suas necessidades, deve ser adaptado a si e aos objetivos que procura alcançar. Para tudo isto procure um(a) Nutricionista. Mais do que perda de peso, o(a) Nutricionista poderá ajudá-lo(a) a reestruturar a sua alimentação e a procurar as escolhas alimentares mais adequadas para si.
Vamos todos ficar seguros e bem! Sem excepção.
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